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Uma Iniciativa de Adriano Novo

Cabeçada, socos e pontapés; polarização política ainda gera violência

Guarda municipal é agredido em ato em frente a Escola de Cadetes

Os ânimos gerados pela polarização política no Brasil seguem exaltados. Um guarda municipal, de 51 anos, foi agredido com cabeçada, socos e pontapés por um casal no final da tarde desta terça-feira (15) enquanto deixava a manifestação contrária ao resultado das eleições para presidente da República em frente à Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas. O ato de violência foi registrado por câmeras de segurança.

Os atos de apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas em 30 de outubro, pedem intervenção federal, o que é contrário à Constituição.

Na imagem, o guarda, que estava de folga, caminha com seu filho pela calçada e, ao passar ao lado de um casal, é agredido pelo homem com uma cabeçada. O rapaz tenta defender o pai, porém é impedido pela mulher. Mesmo no chão, o guarda recebe vários socos e pontapés. Em seguida, o casal foge.

O guarda foi encaminhado para o Hospital Samaritano com ferimentos na cabeça e nos braços. Após receber alta, prestou depoimento no Primeiro Distrito Policial. O casal esteve no mesmo distrito e o homem registrou Boletim de Ocorrência, alegando também ter sido agredido pelo guarda e seu filho. Em seguida, foi liberado depois de assinar um termo.

Transtornos

As manifestações contrárias à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições para presidente começaram em frente a EsPCEx, em Campinas, logo depois do resultado das urnas. Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro marcam os encontros pelas redes sociais e a aglomeração se intensifica nos feriados e finais de semana.

O trânsito e o dia a dia das pessoas que moram na região são afetados, embora, até esta terça-feira, nenhum ato grave de violência havia sido registrado pela Polícia Militar no entorno da Escola de Cadetes, que fica no Chapadão.

Antes disso, apoiadores de Bolsonaro, revoltados com a derrota nas urnas, provocaram bloqueios ilegais e antidemocráticos em várias estradas pelo País, o que comprometeu o transporte, distribuição de alimentos e combustíveis e causou transtornos para a população em geral. Após o presidente pedir trégua, os manifestantes seguiram com os atos somente em frente aos quartéis.

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Adriano Novo, Vila Padre Anchieta, Campinas

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