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Uma Iniciativa de Adriano Novo

CPI do Vereador Zé Carlos convoca ex-assessor da Câmara para explicar ‘cobrança indevida’

Valter Greve teria pedido R$ 50 mil a Grupo para ganhar a licitação; depoimento será na próxima quarta-feira



A CPI da Propina vai ouvir o depoimento do presidente da Ceasa, Valter Greve, às 14h da próxima quarta-feira (23). A convocação aconteceu porque Greve foi acusado pelo empresário Danilo Palma de ter pedido dinheiro para que o Grupo Mais ganhasse a licitação da TV Câmara em 2014. Na época, Greve era chefe de gabinete do então presidente da Casa, Campos Filho.

A CPI investiga suposto esquema de pagamento de propina na Câmara de Vereadores junto a empresas terceirizadas.

Em seu depoimento, na quarta-feira passada (9), Danilo Palma, representante do Grupo Mais em 2014, contou detalhes a respeito da reunião que teve com Greve na época da licitação envolvendo a operação da TV Câmara. O empresário disse que foi chamado numa sala à parte, onde o assessor da Casa pediu R$ 50 mil para ajudar na campanha de Campos Filho a deputado estadual.

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Palma afirmou no depoimento que se recusou a pagar. Dias depois, sua empresa foi desclassificada no processo de licitação, mesmo ficando em primeiro lugar na disputa. A justificativa foi problemas técnicos e a TV Costa Norte acabou ganhando a concorrência.

“Vamos ouvir Valter Greve, que foi assessor da presidência da Câmara naquela época e a quem o empresário Danilo Palma acusou de ter cobrado ‘uma ajuda’, de maneira irregular”, afirmou o vereador Paulo Gaspar (Novo), presidente da CPI, que é composta também por Major Jaime (o relator, do PP), Paulo Bufalo (PSOL), Paolla Miguel (PT), Carmo Luiz (PSC), Luiz Cirilo (PSDB) e Higor Diego (Republicanos).

Gaspar disse que Campos Filho não será convocado a depor. “Não há necessidade de ouvir o vereador Campos Filho, que era o presidente de então, porque o senhor Danilo deixou claro que ele não estava no ambiente em que teria sido feita a suposta proposta”, justificou.

“E o próprio ex-presidente já declarou publicamente que não tem conhecimento de tal proposta nem autorizou ninguém a fazê-la”, explicou Gaspar.

“Após o depoimento do Greve, daremos por encerrado essa questão de 2014 e passaremos a focar no ocorrido em 2021”, completou o parlamentar, referindo-se ao caso que envolve pedido de propina por parte do vereador Zé Carlos (PSB) e que deu origem à CPI. Zé Carlos é suspeito de comandar um esquema ilícito dentro da Casa para obter vantagens.

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Depoimentos

A CPI ouviu nesta quarta-feira (16) os depoimentos do pregoeiro de 2014, Jorge Brasco, e da então consultora jurídica da Câmara, Neusa Dorigon. Para Gaspar, as oitivas deixaram claro que a alegação de documentos inadequados do Grupo Mais que ensejaram a desclassificação naquele pregão tem embasamento, independentemente de ter havido ou não tentativa de extorsão no processo de licitação da TV naquele ano.

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Adriano Novo, Vila Padre Anchieta, Campinas

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