Crise na Câmara: vereadores deixam grupo de WhatsApp
- Adriano Novo
- 12 de jan.
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A realização da sessão da última quarta-feira, data em que os promotores do Gaeco – braço do Ministério Público que investiga o crime organizado – estiveram na residência do presidente da Câmara, Zé Carlos, numa operação contra cobrança de propina na Câmara, levou a um racha entre os vereadores. Áudios apontam o presidente pedindo propina para o dono da TV Câmara, que tem contrato de R$ 6 milhões com a Casa de Leis. O pedágio não foi pago.
O grupo que apoia o presidente pediu para que os parlamentares não fossem à sessão. Com isso, a reunião seria aberta pela vice-presidente Débora Palermo (PSC) e, sem quórum, teria de ter fechada. O objetivo era impedir as falas contra o presidente e tentar baixar a temperatura política na Casa Legislativa.
Alguns parlamentares, porém, foram até o Legislativo e a sessão ocorreu normalmente. Os parlamentares, inclusive, defenderam a investigação e o afastamento de Zé Carlos.
Diante da realização das sessões, o grupo de Zé Carlos entendeu que houve traição e como retaliação saíram do grupo de WhatsApp dos vereadores.
“Tá um clima muito chato. E a Câmara está sem rumo porque o presidente sumiu e não sabemos de nada”, disse um vereador.
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