O autoritarismo sindicalista e a exclusão de Adriano Novo do Conselho de Saúde

O Conselho de Saúde é um espaço de participação popular e deve representar a diversidade de ideias e opiniões da sociedade civil. No entanto, a falta de pluralidade ideológica dentro do CMS tem sido uma realidade preocupante, com a predominância de ideologias estatais e sindicalistas que monopolizam o debate e dificultam a inclusão de vozes dissidentes.

Infelizmente, essa situação tem levado a conflitos graves, como a recente tentativa de expulsão do conselheiro Adriano Novo. Adriano, que tem se posicionado de forma crítica em relação ao domínio sindicalista no conselho e defendido uma abordagem mais plural e participativa, tem sido alvo de ataques e exclusão por parte dos conselheiros alinhados ao sindicalismo.

Essa postura autoritária e antidemocrática representa uma ameaça à própria essência do Conselho de Saúde como um espaço de participação popular e controle social. Em vez de promover o diálogo e a inclusão, os conselheiros sindicalistas estão se utilizando de táticas de intimidação e exclusão para silenciar vozes discordantes e manter seu poder no conselho.

É lamentável que a defesa de uma participação plural e democrática esteja sendo vista como uma ameaça por esses grupos, que parecem mais interessados em manter suas posições de poder do que em representar a diversidade da sociedade civil. A exclusão de Adriano Novo do Conselho de Saúde seria um grande retrocesso para a democracia participativa e para o próprio funcionamento do conselho como um espaço de representação dos interesses da população.

Portanto, é urgente que se promova um debate amplo e plural dentro do Conselho de Saúde, que inclua diferentes visões e perspectivas, e que se respeite a diversidade de opiniões e ideias. A exclusão de Adriano Novo seria uma grave violação desses princípios, e um retrocesso para a participação popular e o controle social em saúde.

Além disso, é importante destacar que os ataques contra Adriano Novo não se limitam ao espaço do Conselho de Saúde. Print de conversas no aplicativo de mensagens WhatsApp mostram a articulação de membros autoritários que estão empenhados em silenciar a voz crítica de Adriano, e até mesmo em promover a sua expulsão do conselho, mesmo contra o desejo popular.

Esses métodos autoritários de silenciamento de vozes dissonantes não podem ser tolerados em um espaço que deveria representar a diversidade e pluralidade de opiniões da sociedade civil. É preciso que se faça uma reflexão séria sobre o papel do Conselho de Saúde como um espaço de controle social e participação popular, e que se promova um debate aberto e plural, com respeito à diversidade de opiniões e ideias.

Em vez de se aliar a grupos autoritários que tentam calar a voz daqueles que discordam do status quo, é preciso defender a democracia participativa e o controle social em saúde, garantindo a representatividade e a participação plural da sociedade civil no Conselho de Saúde.

Vale ressaltar que a presença de Adriano Novo no Conselho de Saúde não se deu por acaso. Ele foi eleito com votos da população, o que mostra a sua representatividade e o seu compromisso com a defesa dos interesses da sociedade civil. Sua voz crítica e plural tem sido fundamental para trazer um debate mais aberto e transparente para o Conselho de Saúde.

É preocupante que, em vez de promover um debate plural e respeitoso, alguns conselheiros estejam tentando calar a voz de Adriano, por meio de ataques e exclusões antidemocráticas. É preciso lembrar que o Conselho de Saúde é um espaço de controle social, onde a população deve ter voz e vez para participar ativamente das decisões relacionadas à saúde pública.

Portanto, é fundamental que se respeite a voz da sociedade civil e que se promova um debate plural e inclusivo no Conselho de Saúde. A exclusão de Adriano Novo seria uma afronta à democracia participativa e ao controle social em saúde, e um retrocesso para o funcionamento democrático do Conselho de Saúde.