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Uma Iniciativa de Adriano Novo

Brasil terá vacina nacional contra covid em 9 meses, diz ministro

Prazo, porém, depende do sucesso das pesquisas nas três fases de testes


A primeira vacina 100% nacional pode começar a ser aplicada nos brasileiros daqui a nove meses, estimou o ministro do MCTI (Ciência, Tecnologia e Inovações), Marcos Pontes. O prazo, entretanto, é incerto porque depende do sucesso das pesquisas nas três fases de testes com humanos até se chegar a uma aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).



Pontes lembrou que o Brasil investiu em 16 tecnologias nacionais de imunizantes, das quais cinco pesquisas evoluíram a ponto de entrar com pedido, ao órgão regulador, para testes em massa. Destas, apenas uma já recebeu o sinal verde.


Os testes começaram em janeiro na cidade de Salvador (BA). Voluntários de Estados Unidos e Índia também deverão participar. Ao todo, os investimentos na vacina nacional devem somar R$ 350 milhões.


O nome preliminar da vacina é RNA MCTI Cimatec HDT, numa referência ao grupo envolvido nas pesquisas. O imunizante foi desenvolvido pelo Senai Cimatec em parceria com a empresa americana HDT Bio Corp, com a RedeVírus e financiamento do MCTI


Trata-se da primeira vacina com a tecnologia replicon de RNA (RepRNA) a ter um estudo clínico realizado no País. Essa tecnologia permite que o RNA seja capaz de se autorreplicar dentro das células, o que garante uma resposta imune robusta e duradoura com uma dose menor da vacina.


Já as vacinas de RNA mensageiro, como a da Pfizer, por exemplo, carregam o código genético do vírus para dentro do corpo, e, lá dentro, fornecem instruções para que as células e sistema imunológico construam uma resposta e gerem anticorpos.


"Seria uma dose pequena, mas muito eficiente e capaz de lidar com mutações do coronavírus", afirmou Pontes, durante entrevista na Mobile World Congress (MWC), em Barcelona.


Para o ministro, o investimento valerá a pena mesmo que a vacina fique pronta meses após as fases mais duras da pandemia. "Vale a pena porque as pessoas que já se vacinaram terão que revalidar as vacinas lá na frente. E podem surgir outras variantes. Com uma vacina nacional, não precisaremos ficar só na dependência de outros países", argumentou.

 
 
 

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Adriano Novo, Vila Padre Anchieta, Campinas

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