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Uma Iniciativa de Adriano Novo

Zé Carlos é alvo de novos pedidos para abertura de Comissão Processante

Câmara confirmou que recebeu uma das solicitações, mas há pelo menos outra já protocolada; caso a denúncia preencha os requisitos, ela terá de ser lida na próxima reunião, dia 30

A reportagem do Correio Popular confirmou que dois requerimentos foram protocolados ontem na Procuradoria Jurídica da Câmara de Campinas solicitando a abertura de uma Comissão Processante para investigar e eventualmente cassar o vereador Zé Carlos (PSB).

A Câmara se manifestou sobre um dos pedidos, o realizado pelo advogado Lucas Henrique Trevizan. Caso atenda aos requisitos do Decreto Lei Número 201/1967, a proposta tem de ser lida e votada em plenário pelos vereadores na primeira reunião ordinária após a apresentação do requerimento, ou seja, na próxima segundafeira, dia 30 de junho. “Para a denúncia ser aceita, é necessária a concordância por maioria simples dos parlamentares presentes no plenário. Se for recebida, a Comissão Processante será constituída por três vereadores definidos por sorteio. Caso contrário, será arquivada”, informou.

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Trevizan é filiado ao PMB e já foi candidato a vereador. Ele afirmou à reportagem que protocolou o pedido de CP após ficar sabendo do acordo feito entre Zé Carlos e o Ministério Público. “O protocolo é uma forma de demonstrar para os demais cidadãos que não podemos depender de outras pessoas para a adoção de algumas atitudes, inclusive essa de restabelecer a moral dentro do parlamento, que já deveria ser elevada.”

o requerimento foi realizado por Adriano Novo, que já foi filiado ao Partido Novo no passado. Ele comentou que atos de corrupção não podem ficar impunes. Por isso, também solicitou a abertura da CP. “Se você para de pagar pensão alimentícia, você é preso. Se você faz piada no Brasil, você é preso. Quando você pede propina para a manutenção de um contrato com o poder público, você paga uma multa e fica impune? Isso não é justo”, reclamou.

A reportagem do Correio Popular apurou que o clima é tenso na Câmara de Campinas. Zé Carlos não participou das sessões realizadas de forma ordinária na noite de quarta e da extraordinária da manhã de ontem. O vereador Paulo Haddad (PSD), líder do governo do prefeito Dário Saadi (Republicanos), classificou a situação como grave e disse que parlamentares da base estão livres para decidir sobre uma eventual votação para a abertura de CP da forma que acharem melhor. “No passado eu votei contra o relatório da CPI por entender que seria melhor aguardar todos os desdobramentos das investigações do Ministério Público. Eu entendo que a situação agora é grave com esse acordo feito pelo vereador Zé Carlos, porém quero ter acesso aos requerimentos protocolados na Câmara para poder me manifestar individualmente. Quanto ao governo municipal, ele não se intromete em assuntos como esse. Ele dá a autonomia para cada vereador votar de acordo com aquilo que entende ser o melhor.”

Caso uma eventual Comissão Processante resulte na cassação do mandato de Zé Carlos, ou se o político decidir renunciar, o ex-vereador Ailton da Farmácia (PSB) assumiria a vaga no Legislativo. Presidente da legenda em Campinas, o vice-prefeito Wanderley de Almeida se manifestou por meio de nota e afirmou que vai se reunir com a bancada pessebista na Câmara para posteriormente comentar o assunto. A reportagem apurou, no entanto, que o partido deve se posicionar publicamente ainda hoje.


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Adriano Novo, Vila Padre Anchieta, Campinas

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